Talitalitola: 03/2010

Momento Wiiii de mania na Bahia!

A energia que me dominava e a falta de caso que fiz da vida financeira e também dos ocorridos que eu nunca fazia nada que gostava só me levou a querer a viajar, viajar e viajar.

No inicio de fevereiro comprei as passagens sem pensar, já devia uma visita a querida vovó Paquita, aproveitei pra juntar tudo numa coisa só.

Havia chegado à grande data, e acredite, eu estava desanimada de ir, porque naquela semana havia caída a ficha do tamanho do saldo devedor que me enfiei. Já que estava de botão Fuck off ligado, eu o mantive.

Fomos para o aeroporto e a vovó Paquita estava mais ansiosa que qualquer ser humano poderia estar. Aquilo tudo começou a nos contagiar. O Zezinho também estava bem eufórico com viagem, era a viagem de aniversário dele. O avião pousou em Salvador, e quando saímos lá estava ela! Linda vovó Paquita, como te amamos viu, e imaginar que anos atrás éramos como cão e gato. Às vezes as brigas não afastam as pessoas, elas aproximam as pessoas, e este é o no caso, nosso caso de amor.

Eu particularmente estava com uma sensação bem estranha, afinal a primeira e a última vez que estive em Salvador foi com o ex. Era como reviver aquilo tudo. Por fim, eu vivi coisas novas, emoções e sensações grandiosas, e sentimentos que haviam adormecido dentro de minha pobre alma. Viagem que me deu aventuras, grandes emoções e saudades dos que realmente souberam fazer a diferença no meu ser. Vovô Paul e Vovô Gerdy.

A viagem para Cachoeira demorou cerca de duas horas, chegamos bem cansados e simplesmente capotamos. No dia seguinte, fomos conhecer a cidade. Que território agradável! Que rio gosto, que cenário maravilhoso! A linha do trem que corta a cidade, a ponte que liga São Felix a Cachoeira, a incrível história ali jazida, não foi somente entusiástico para mim, mas para o meu pequeno príncipe. Vovó Paquita realmente daria muito certa como guia turística.

Visitamos museus, casas tombadas, engenhos, e ver o meu pequeno príncipe despertando sua curiosidade cada vez mais só fez com que mãe e avó ficassem mais animadas.

Adotamos árvores! Sim, nós temos uma árvore cada! Eu particularmente amei adotar uma árvore. Em meu conceito árvore é sinônimo de vida!

Cada lugar um registro fotográfico e uma nova descoberta.

Meu pequeno príncipe mais uma vez se descobriu que tem talento pra fotografia, já tinha percebido isso quando somos para Santa Catarina e ele com a câmera de meu amigo que é fotógrafo pendura no pescoço. O mais engraçado de tudo foi ele cobrando R$ 1,00 para cada foto que ele tirasse. E foi na vista do Engenho que ele nos surpreendeu com a foto dele. Lindo!

Fomos para tomar banho de Cachoeira! Nossa havia anos que não fazia isso! É uma sensação até que meio espiritual de lavagem de corpo, mente e alma. Valeu a caminhada, pois o SOL não estava dando trégua pra ninguém! O que mais me fascinou foi ver como a nossa Paquita estava feliz. Tão oposto de Dezembro né Paquita?! É bom voltar a sorrir sem perceber não é?

Seguindo viagem! Detesto avião, ô coisa sem graça! Como viajar de carro é maravilhoso com a música rolando, e as gargantas cantando felizes, juntamente com o poder da natureza ao redor! Eu juro que conseguiria passar meses fazendo isso, indo de um canto para o outro e porque não surfando no sofá dos outros?! E fomos para Valença! Pegamos a lancha em direção a Morro de São Paulo que com certeza é Morro de Saudade, sim é um pedaço do Paraíso aquele lugar! Todos nós muito animados, o pequeno príncipe adorando a Lancha, e um mundo inteiro ali, só pra ele descobrir. Paquita achava que eu estava distante, acredito que até certo ponto realmente fiquei um tanto que distante em meus pensamentos de como retomaria a minha vida após aquilo tudo, tudo tão perfeito, não queria voltar.

Chegamos! Sim chegamos a Morro de São Paulo. Imediatamente cogitei largar tudo e ir morar lá! A fascinante ilha que encanta qualquer ser que põem seus pés ali. Que energia boa! Quanta gente bonita! Ai Paquita só de lembrar e escreve isso aqui me dá vontade de chorar sabia?! OBRIGADA!

Encontramos uma pousada, nos instalamos.. tomamos aquele banho necessário, porque o calor baiano não dá descanso. Até lembro meu pequeno dizendo: "Ai Mãe, essa Bahia dá um sono não?!" hehehe É o calor!

Fomos jantar fora, em um restaurante na praia muito muito agradabilíssimo, e a nossa Paquita como sempre maravilhosa! Não sei se já disse, mas digo novamente: “Paquita, como eu te amo sabia?! Mesmo você aí e eu aqui é a Mãe mais próxima que tenho."

O pequeno jantou e foi correndo pra beira do mar! Sentou-se e esqueceu-se de tudo ao seu redor, o que era mais interessante era a cor da areia!

Ficamos depois ali na beira, depois teve um Luau, foi bem bacana... e comecei a perceber que essas músicas da Bahia simplesmente empreguinam na nossa mente! MEL DELS!

E no dia do Aniversário do Pequeno Príncipe fomos MERGULHAR! É Dona Paquita, acredito que eu e você renascemos no dia do aniversário dele viu! O mergulho que foi um sonho realizado teu, um encantamento continuo para ele e para mim, e pra mim por nunca mais esquecer a Ilha. Porque a gente foi gostar do filme do Nemo hein? Porque a gente foi gostar da Dori? E aí a gente vai lá faz o mergulho, nos apaixonamos pelos cardumes ali conosco e enlouquecemos nadando atrás daquelas duas Dori muito loucas! Juro, te confesso que pareciam que as duas estavam conversando.. e a gente ali indo atrás delas e fomos parar bem no meio do coral!

Que experiência minha gente! Eu quero realmente virar a PP Esponja e morar no fundo mar, é muito lindo. Valeu à pena ter levado vários caldos, de ter me rolado inteira no Coral, de ter me rasgado toda ali e ter uns trocentos espinhos de ouriço nos pés! Tudo bem que ir pro Pronto Socorro não foi nada agradável, e a dor que eu senti ali, parecia que estava dento um parto. Meu, nem no meu parto doeu tanto assim.. Que horror! Ai se eu vejo aquelas duas Dori de novo, eu as frito! huahauah. Cortou-me ver meu pequeno príncipe chorando porque eu estava sofrendo ali naquela micro cirurgia! Mas não teve dor que compensasse nossa sensação!

Seguimos só descobrindo Morro... ahhhhhh eu to MORRendo de Saudades!

No dia seguinte fomos para a Praia do Forte.. Toda mesma função pra poder voltar..lancha.. carro .. horas de viagem.. e puta merda.. Horas de Transitoooooo que coisa! Mas chegamos à Praia do Forte já era noite! Lugar bem agradável, mas nada comparado a Morro. No dia seguinte fomos ver o Projeto Tamar.. Eu quero adotar uma Tartaruguinha também! =)

Neste dia eu vi a cena mais linda de minha vida, que tomou conta de mim de tal maneira, que a pessoa que estava sentada ali ao meu lado não entendia porque eu chorava tanto! Eu, eu posso com muito orgulho dizer que registrei, fotografei ver que a pessoinha mais importante na minha vida é um ser extraordinário e especial. Ele e a vovó Paquita foram realizar o desejo de Vovô Gerdy, de ter um pouquinho dele ali. E ver meu filho sorrindo, dando risada jogando as cinzas do Avô dele, foi a coisa mais satisfatória pra mim. Também senti tanto porque me lembrei de meu amado pai que faleceu há 3 anos. O amor grandioso que eles conseguiram cultivar em meu filho atravessa horizontes, e eu imagino como isso tudo representou pra ti minha amada Vovó Paquita, por não tem vovó mais gostosa que você, isto é fato.

Acredite se quiser, mesmo com aquele mar todo, com as Dori, com os cardumes, tartaruguinhas, as fotos que eu mais gosto de ver é a de vocês dois dando ao vovô Gerdy liberdade de navegar mares. E o modo que foi realizado, não podia ter sido melhor. Tenho certeza que isso marcou muito nós 3 e selou também o nosso amor.

Salvador!!!!! Sim.. demos uma volta e tanto na Bahia, e voltamos pra lá! No percurso tive um flashback porque passamos por Lauro de Freitas, mas de boa. Olha hoje eu aqui G-zus!

Minha amiga muitoo fofolete nos recebeu! Ai que mãezona que a Adda foi! Mulher, muito bom te abraçar e ver suas meninas lindas! Pena que os dias passaram tão rápido e não aproveitamos o tanto que queríamos.

Em Salvador, fizemos o turismo básico.. Elevador Lacerda, Marina, Pelourinho, passamos por uns bairros bacanas, mas também fomos ao centro, que cheiro de xixi! OOOOOOO Baianada bora não fazer mais xixi na rua mew! E fomos também pra praia do flamengo que eu adorei! Sem perceber as férias foram se acabando, e eu não querendo voltar, mas tendo que voltar.

Sabe, foram às melhores férias que eu tive isso tudo Graças a nossa amada Vovó Paquita! Meu.. se me der a louca eu largo tudo e tento viver aí, mas com ar condicionado na casa toda! huahuah

Deus! Obrigada por tal experiência, por sempre me abençoar e ver que sou pequena aprendiz da vida, mas que minha essência é pura de sempre procurar fazer o bem ao próximo e amar incondicionalmente esses pequenos anjos que foram postos na vida minha e de Zezinho!

you´re making me a Crazy Chick

Just love this song from Charlotte Church.
Besides, she is so stunning!

Início do labirinto da garota perdida

História longa pra se contar. Vem de muitos anos atrás, acredito desde a infância dela.

Garota alegre, sorridente, comunicativa, delicada (as vezes) e amável. Mas algo obscuro ali dentro se escondia nela. Imagino que nem ela sabia de tal poder havia dentro de si.

Suas recordações são de seus 5 anos em diante. Ela era a baixinha do papai, menina-criança cativante e sorridente. Adorava vestir seu vestidinho branco com um broche de maçã bem vermelhinha. Tinha cachos dourados, também usava seus sapatinhos vermelhos. Gostava muito de falar, e mesmo falando errado, sempre tentava expressar-se da maior e melhor maneira possível. Sua família era constituída pelos seus pais, dois irmãos e uma irmã. Sempre foi muito unida aos irmãos, mesmo tendo aquelas brigas de irmãos que ocorre quando somos crianças. Ah, essa garota era uma fruta! Era suculenta de felicidade.

Durante seu crescimento foi descobrindo que sentia coisas estranhas, tais coisas, difíciéis de explicar, não sabia o que acontecia, mas tinha certeza que sentia algo, este algo sempre era um fato grande e preocupante para a pequena, afinal, ela sentia e acontecia. Teve dificuldade escolares. Estudava de manhã o ensino normal e a tarde o especial. Sentia-se excluída, afinal, será que era burra o suficiente pra ter que estudar duas vezes a primeira série? Mas e as histórias que vinham em sua mente? Não eram válidas?

Os anos passavam e ela só crescia com o tal sentimento, ela tinha medo, muito medo dela mesmo e se questionava porque sentia aquilo tudo e porque não havia uma explicação. Será que ela é ou era sensitiva e não sabia? Mas ela foi pedindo, pedindo ano que ia e vinha e continuava pedindo ao grandioso Deus que ela não queria mais aqueles sentimentos para ela. Na infância dos 10 aos 14 anos se tornou uma garota valente, jogava futebol com os meninos, e até brigava na rua com eles.

Aos 14 anos, descobriu que o pedido dela havia sido atendido, e todos aqueles sentimentos de que algo ruim poderia acontecer, aqueles sentimentos de entrar dentro de um lugar e sentir o mal ali também haviam cessado. Assim deu início a sua adolescência. Não foi nenhuma garota rebelde comparando a variedade de garotas na adolescência. Era até que calma. Sempre foi mais próxima ao pai do que da mãe. A mãe era muito autoritária, um general como dizia o irmão mais velho. Impunha muito medo nas cabeças dos 4 filhos, e infelizmente não foi construído uma amizade entre mãe e filhos. Ela, a garota, foi a que mais se recusava as ordens, e ao se recusar, vinham brigas, castigos, surras, repressões, e era um martírio. Ela se perguntava, porque a mãe e ela nunca conseguiam entrar em um acordo. Começou a pensar que não era bem vinda ali, e que a mãe não a amava. Ela tentou de algumas formas chamar a atenção da mãe, namorou escondido, faltou em diversas aulas, reprovou a sexta-série.

Uma vez com a idade de mais ou menos 8 a 10 anos, a mãe havia colocado-a de castigo e disse: "A mocinha agora esta de castigo, não vai poder brincar e não vai sair pra ver os amiguinhos." Mas a garota não entendia o que tinha feito de tão grave para tal punição, e só crescia o sentimento que ela era a criança indesejada. Então ela resolveu se esconder. Pegou uma garrafa com água, umas bolachas e ficou horas debaixo da cama. Quando ali ficou chato, ela abriu a porta do guarda-roupa e ali se escondeu o dia inteiro. Chorou, porque as horas passavam e a mãe não sentia falta dela, até que adormeceu ali dentro. Foram horas ali. Escutou os irmãos e o pai entrando no quarto, e começou a ouvir mãe. As palavras da mãe eram de ódio. "Se essa menina aparecer aqui agora vai levar uma surra que nunca mais vai esquecer na vida". Isso só fez ela ter mais medo. Ao invés de ouvir a mãe dizer: " Cade minha menina, estou preocupada, onde será que ela esta?" Ela só ouviu torturas. Começou a chorar, e o irmão passando pelo o quarto ouviu e abriu a porta. Pegou-a, e disse: " Mãe, Pai, ela esta aqui" ! O pai perguntou o que havia acontecido, e mãe estava com cara brava. Ela disse: Estava brincando e acabei dormindo. Seu pai pergunta: Mas porque esta chorando? A garota diz: É que fiquei com medo de apanhar da Mamãe, ela soou muito brava e eu acordei com ela dizendo isso, fiquei com medo de sair e ter castigo.

E não era só ela que sofria tais opressões maternais, sua irmã também. Quando faziam algo errado na concepção de sua mãe, ela batia com cinta nas pernas das duas e mandava-as de saia pra escola com as pernas toda marcada para ficarem com vergonha.

Uma vez a garota foi conversar com o pai, e dizer como se sentia sobre a Mãe.. a Mãe sempre estava escutando tudo, e ouviu tudo escondida. Depois a surrou. O pai brigou com a Mãe quando ficou sabendo, e foi quando a garotinha se sentiu muito péssima, porque viu o pai brigando muito bravo com a mãe, sobre a forma que fazia com todos, que não era necessário agressão, a discussão deles foi somente se agravando, quando o pai pegou a mãe pelo os braços e a apertou fortemente dizendo que não era mais para agredir nenhum de seus filhos mais. Ela assistiu tudo da escada da sala com os irmãos. A Mãe começou a chorar, o pai pediu pra que descesse, a garota lembra que quando passou pela a Mãe ela disse: " Olha, olha o que você fez, é tudo culpa tua, esta feliz agora?" A garotinha se sentiu péssima ao ver o braço da mãe roxo devido o aperto que havia recebido. Imensa foi sua vontade de fugir.

Aos 12 anos teve sua menarca. Virou mocinha, é assim que as pessoas dizem né?! Mestruou. Mais uma vez o medo tomou o corpo da menina, pois ela não sabia o que estava acontecendo com o corpo dela. Ela ficou com medo de contar para a mãe e levar alguma espécie de punição. Contou a irmã, a qual contou pra mãe.

Ainda se lembrar que estava na cama chorando muito, quando a mãe entrou. Ela a menina achava que estava morrendo, e abraça a mãe pedindo desculpas. A mãe percebeu o desespero da garota e a abraçou e disse: " Você não vai a lugar algum, e muito menos eu, ninguém aqui vai morrer, você esta agora se transformando em mulher!"

Aos 16 anos começou a namorar, de uma certa forma a Mãe havia aceitado. As famílias de conheceram, e tudo ia bem. Ela já trabalhava, estudava, estava indo tudo bem. Parecia que ao envelhecer a tendência era só harmonizar. Mas a irmã mais velha também havia sofrido também, e a conectividade entre as duas era imensa, não eram apenas irmãs, eram amigas, confidentes. E quantas confidencias fizeram uma a outra.

Aos 17 anos continuava trabalhando, estudando, namorando o mesmo namorado. Tinha muitos amigos, amigos que são parte de sua história. Não imaginava que estava grávida, e quando veio sua suspeita, correndo foi ao médico, lá não souberam informar o que tinha dentro de seu utero, era necessário uma biopsia, o exame de sangue havia dado negativo. No dia seguinte veio o aborto espontâneo durante o seu horário de trabalho. Imagine, somente uma menina.. sozinha vendo aquele sangue todo saindo dela, achou que estava morrendo e não sabia o porque? Ao ir ao banheiro, sentou-se a toalet e sentiu que algo havia saído de dentro dela, e pra sua frustração maior, era algo sem formato e grande. E o sangue não parava, sua chefe percebeu, ela explicou e correram para o hospital. Lá foi examinada, e foi constatado que estava grávida, mas o feto já estava morto, com grande possibilidde de ter sido gêmeos, o corpo estava expulsando. Depois de anos sofrendo opressões de sua mãe, imagine como a garota se sentiu???! Depois que teve alta do hospital, que foi no mesmo dia, foram para a casa, sua chefe conversou com a Mãe, a qual foi muito carinhosa por sinal. A garota pensava que ela fosse ser expulsa e não foi o que aconteceu. A Mãe foi realmente uma Mãe naquela situação. Ela só ficou magoada foi com o pai e os irmãos, porque eles ficaram um mês sem falar com ela. Somente irmã e Mãe cuidando dela.

Foi daí e com a somatização de tudo que aquela coisa abstrata e obscura foi tomando conta e surgindo aos poucos dentro daquela garota. Foi sem perceber.. e foi despertando.

Ela não sabia que estava somente iniciando a maior batalha da vida dela. ELA X ELA.

continua...

Supermassive black hole

Os Noturnos

Escuridão

Lua branca infinita

Cinge meus sonhos de sangue

Braços da noite

Maldita

Sedento reclamo

Teu cheiro

Quente

Doce

Vermelho

Sinto o pulsar

O calor

Feito Louco

Anseio

Dor

Este poder desatina

Consome

Sufoca

Alucina

Rasante sobre

Teu corpo

Madrugada

Amada

Seduz

Lua

Brilho

Luz

Flavia Muniz

coisa mais estranha

Hoje a escrita será bem intensa.
Comemorações
Data avulsa
Tarde voltarei.

Hate March !

It can be my bro´s and mum´s month!
I really don´t care. Since that I know they are fine.
I just cannot cope with this horrible fucking month of MARCH!
I hate MARCH.
Stupid month, for some reason decided to just give me a plenty of horrible events year by year!
Now, will see whos gonna die or who is going to leave me as well.

Hate March!

I feel that Autumn is coming again to put me down seven feet.

That´s why I should leave to the north side of the planet! No stupid end of summer and beging of autumn into my life.

Momentos insólidos de uma bipolar

Fracamente, são 3:18am e estou muito bem acordada. Não sinto meus olhos quererem pregar.

Hoje ou ontem (ainda não dormi) tive um dia muito muito, na verdade extremamente terrível.

Dormi exatamente 4 horas. Acordei naquela depressão aguda! Chorei, básico. Pensei em me internar seriamente, preciso muito me ausentar, mas não dá. Depois tomei vergonha na cara e resolvi fazer as coisas. Decidi por as coisas em ordem e as contas na ponta do lápis. Sim, foi frustrante. Até aí tudo bem, já imaginava a situação, mesmo estando muito cansada e farta do trabalho, tenho que continuar até minha viagem pelo menos.

BoOni veio até em casa e logo menos a Lua também, mais uma vez eu ouvi coisas que são pra me animar, que tenho que manter meu tratamento e blá blá blá. Não estou desmerecendo a preocupação delas, JAMAIS. É que é diferente, é muito diferente, não é uma coisa comum, tenho vergonha até de falar as coisas que realmente penso com medo de assustar as pessoas. Tenho Deja vu. É bem estranho viu o.O

Fiz o que era necessário para o dia, e pra variar nunca conseguir terminar as coisas da maneira que quero. Aí já fico irritada. Ao entardecer, resolvi ligar lá pro Gbs pra ver meu HD de volta, consegui falar com ele, mas já não estava bem e ouvi ele dizer que meu HD tinha sido formatado a pedido de uma pessoa aí.

Meu, foi totalmente sem noção a intensidade da raiva que foi me tomando, comecei a ficar muito irritada, comecei a sentir ódio, quero destruir tudo a minha frente. Pqp, meu trabalho todo da bolsa da NZ estava naquele HD, eu já tinha praticamente todo o processo novo, só teria que adaptar para o processo de UK. O desespero junto com a ira me tomou, e fui indelicada com Gbs, ele também disse que esta pessoa tinha um DVD com o backup. Logo desliguei o fone com uma vontade subita de destruir a casa inteira, fiquei com muito medo e quando me dei conta, eu tinha ligado lá pra confirmar sobre o DVD do backup. Ao desligar comecei a chorar de tanta decepção e desgosto, realmente tudo foi deletado. Que merda, perdi todas as minhas coisas no HD, pior que com a situação bipolar que encontro, não consigo me concentrar para ter que formar novamente um processo de bolsa universitária. Infelizmente é isso, vou ter que começar a me dedicar, não quero mais uma vez perder prazos como ocorreu com a NZ.

Abstrair, abstrair, abstrair.

Fim de semana também foi completamente estressante, eu já não durmo tem meses. Tenho vontade de engolir vivo o meu médico, que porra é essa que nunca se resolve, eu quero dormir, eu quero fazer minha mente quietar, cessar. Me lembrei de 2006. Nesta época há 4 anos eu estava na Inglaterra, arrumando minhas coisas para vir pra o Brasil e tirar meu exame. Acabei por lembrar do ano de 2006 completo. Gostaria que hoje eu tivesse chateada como eu estava naquela época, porque mesmo chateada eu dormia, eu era ativa, eu funcionava. Estava na descoberta de tantas coisas. Meu amado pai estava vivo, a minha mãe também estava em casa, meus irmãos. Eu tenho saudades de família. Saudades de quanto papai corta-me um pedaço de queijo branco com goiabada, do cheiro dos bolos que minha mãe fazia. Das sessões Cine pipoca que organiza com o Nene. Hoje eu percebo que meu pai mantinha-nos unidos.

Eu quero tanto uma família! Ter alguém pra conversar em casa, alguém pra perguntar como foi meu dia, pra beijar a minha testa. Alguém que eu possa agradar e que queira me agradar. Alguém que cuide de mim e do Zezinho. Uma família que me apoie, que me incentive para eu me cuidar, para me tratar. Eu não tenho, não tenho. Foi papai morrer e cada um ir para seu canto, não que eles não tenham que ir, afinal, todos crescem e compõem suas famílias, mas sinto saudades de quando éramos nós, filhos, irmãos, pai e mãe.

Saudade do meu pai me ligando de madruga, perguntando se estava tudo bem, se eu iria demorar, se estava segura.

Saudade de brigar com meu pai para ele tomar a medicação dele.

Saudade do carinho, dos conselhos.

Saudade das loucuras de minha mãe, sempre impulsiva, mas sempre fazem algo especial.

Saudade de sentir o cheiro dos dois.

Saudade de tantas coisas..

Saudades de uma família, mesmo não sendo a melhor, era meu porto seguro, meu limite.

Agora eu dedico a minha vida ao meu filho e ao meu individualismo de ser feliz sozinha. Quem sabe daqui mais uns 4 anos eu volte a confiar e acreditar no que as pessoas dizem.

My black rose

Yesterday I bought a rose!
A black rose! And it made me feel just great for the whole day. Wiiiiiiii
too late now.. but will post something else after I wake up for real.
Muás

a bunch of musics

This song makes me become kid again!

wiiiiiiiiiiii

Rebirth

Tenho certeza que já deve escrito muitas vezes aqui sobre, redescobrimento, reaprendizado, mas não me lembro se falei de renasciimento. Renasci esta semana!

Não digo que seja psicologicamente ou fisicamente, mas sim espiritualmente. Me batizei na terça-feria dia 09/03. Foi bem lindo. Tenho certeza que foi uma das melhores decisões que fiz até agora. Ando bem feliz com isso.

Estou feliz hoje! É meio estranho descrever as sensações. Na verdade é o momento agora que esta propício a tal prazer de felicidade. Hoje já chorei, já fiquei triste, já briguei ao fone, já tive desespero, já amei, já odiei.
Consegui resolver meu problema com as medicações, e melhor de tudo, não irei gastar any cent com meus remédios.

Me inscrevi para participar de uma bolsa universitária, agora tenho me dedicado a escrever sobre a bolsa, a montar meu portfólio e a vender a casa inteira. Já iniciei o processo de encerramento da agência, e de certo pponto estou bem feliz. Não porque não esta dando certo, esta é dando muito certo, mas acho que eu, eu como pessoa cheguei num estágio aonde preciso de muito mais do que isso. Realizei meu sonho, deu certo, ainda dá certo, mas me fartei dele. Preciso muito mais do que já tenho. Another runaway!

Nasci! assim.. facilmente. Sinal que estou caminhando e me conhecendo melhor.

Viva a música!
Fico aqui com a Ladyhawke - Oh My!
Bah.. For you "Alles Gute zum Geburtstag" darling !

Wii

recapítulos

Pensei que eu tivesse aceitado tais condições diagnosticadas ano passado. No fundo, menti a mim mesma esse tempo todo. Que ser idiota não?!

Acredito que agora estou começando a entender melhor o que eu tenho e que irei conviver com isso pelo o resto da vida. Pra ficar feliz tem a parte boa, a sede de viver.

Quando iniciei meu tratamento ano passado, estava mesmo brincando comigo mesma. Comecei a tomar as medicações, e vivia me questionando: Porque eu estou tomando isso? Eu me sinto bem! Eu não sinto nada, nem faz efeito.

Me enganei. E em novembro foi minha última consulta. Já tinha deixado marcado pra dezembro, mas a PP aqui largou tudo de mão, porque estava se sentindo bem demais para aquilo tudo.

Então entrei em mania! E hoje depois de três meses percebi as merdas que eu fiz depois que fui parar ao PS Psiqui semana passada! Não é nada engraçado, e agora caiu a ficha. Eu sou bipolar mesmo. Acho que tenho vergonha...

Ali sentada conversando com o novo médico dizendo o que havia feito nos ultimos tempos ao lado de minha amiga BoOni, a ficha foi caíndo e eu fui enchergando o que andei fazendo. Tenho até vergonha de dizer, mas eu simplesmente me afundei por causa daquela sensação de MULHER MARAVILHA que estava sentindo. Detalhadamente, conseguimos passar anos de minha vida e já tinha indicios há anos que não entendia, e pra mim era somente uma fase chata. Hoje eu entendo porque quando eu chorava eu chorava sentidamente, e profundamente, hoje eu entendo porque eu chorava tanto mesmo eu tendo tudo o que desejava em minha frente. Não sabia que era bipolar, e ninguém nunca notou. Aquela mudança de humor repentina.

Novembro fui a Porto Alegre, como sempre mirabolante estar lá entre os amigos! Thi thi a go estava morando lá. Conheci o pessoal do Couchsurfing e também acredito que fui na balada mais GGGGGGLS da minha vida! Bah, a gauchada é 10! Também conheci duas pessoas especiais.

Dezembro, foi quando eu apertei o botão Foda-se! Sim, achando que estava em perfeitas condições, fui, me joguei. Tive uma mistura de tristeza e excitação bruta! Minha casa literalmente estava cheia! Não me sentia sozinha de maneira alguma. Hospedei meu primeiro Surfer por 17 dias. Markito, cara bacana, que fez boa cia. Logo veio a vovó jovem, que também ficou 15 dias. Então veio o Natal, meu primeiro Natal sozinha mesmo, na minha casa.. foi o primeiro mesmo. E foi tão bom!

Logo meu irmão Nene chegou com mais três amigas, e fomos pra Santa Catarina. Ainda estava indecisa de ir ou não, afinal eu tinha que salvar pros meus estudos. Enfim, o foda-se falou mais alto, a euforia estava grande e Piçarras me recebeu! Valeu cada minuto, valeu a viagem toda! E foi na virada que eu descobri que não queria ficar na mesma vida. Descobri que estava cansada de fazer as mesmas coisas todos os dias, do trabalho, não que eu não goste do que eu faço, mas eu sou muito mais que isso, eu sempre preciso mais, e vi a minha vida ali, parada e sem perspectiva. Resolvida em ir, Alemanha, França, Inglaterra e Irlanda.

Sempre quis fazer um curso de fotografia, e corri atrás disso, me inscrevi em algunas Universidades, comecei a montar meu portfólio e anunciei.. Estou partindo. Não tenho arrependimento algum. Gastei o que não tinha em SC, mas nada compra o que passei ali, com amigos, meu irmão e meu Zezinho!

Janeiro, foi a vez de Itamambuca! Nem tinha notado que tinha parado de trabalhar... Fomos pra praia! Que casa maravilhosa, e estava sendo as férias que o Zezinho mais gostou. Muita praia, piscina e sorvete!

Meu irmão voltou pra Irlanda, fiquei com saudade e a casa voltou a ficar vazia após 45 dias. Comecei a me reunir com o pessoal do couchsurfing, e eu naquela euforia de viajar, aquele espírito aventureiro ja tinha me tomado. Nem conhecia a comunidade de SP e me cadastrei pra ir pra Curitiba no carro de um menino que nem conhecia. E pra Curitiba eu fui, foi meu primeiro couchsurfing! Fiquei hospedada na casa de um Canadense, tive a oportunidade de conhecer a Lelícia e a família dela. Amei. Foi o feriado prolongado mais legal que tive. Uma experiência maravilhosa de viajar com estranhos. A volta no carro foi muito super e o pessoal era super também. Tenho novos amigos! Somos amigos, e já até faço parte da organização. Fiz meu primeiro evento junto com Manu para o pessoal da Comu.

Fevereiro chegou e comecei a me sentir estranha e ver que não trabalhava já tinha tempos, que só viajava, e já tinha a programação Bahia. Uma semana antes da viagem caiu a ficha dos absurdos que eu fiz. Neste meio tempo, brigas com o pai do Zezinho, por não deixar a gente ir pra fora. E aos poucos aquela euforia toda foi indo embora dando espaço pra uma depressão. Mesmo assim fomos pra Bahia e foram 10 dias extremamente maravilhosos. Foi o presente de niver do meu filho. Durante a viagem eu tentei me segurar muito para não desabar, mas sabia que algo estava acontecendo e não entendia. Comecei a notar que já havia 3 meses que só dormia 3 horas por dia, que era uma energia fenomenal que tinha e que estava acabando.

Ao voltar para casa e ver a vida novamente me dei conta do que havia feito. Então tive a primeira crise, após a parada dos remédios. Me vi descontroladamente chorando, com uma dor de cabeça extraordinário que cheguei perder a visão. Fui levada ao hospital e lá a ficha caiu por completo quando ouvi: "PP, você precisa de tratamento, não deveria ter abandonado, conseguimos levantar um histórico bom teu e tudo indica que sim, você terá que retomar do Zero todo aquele esforço feito em vão ano passado. Você precisa de ajuda, os gastos que você fez, as loucuras insanas com estranhos também, faz tudo parte do estado de mania que se encontrava."

Sim, passei o dia inteiro ali observada, e descobri que não queria aceitar o que tinha ouvido ano passado. Chorei tanto! Minha vida esta de pernas para o alto, e percebi que aquela vontade de se aproximar de Deus era que porque eu estava prestes a surtar. Tenho ido a igreja agora! Penso em me batizar.

Esta sendo muito radical, tentei convesar com minha mãe, que diz que aceita, mas sinto que não é real. Descobri que nunca tive uma estrutura familiar, e que herdei da família isso tudo.

Não gosto mais de fazer as mesmas coisas, me enjooei. Este mês é o último mês que irá existir agência, porque não tenho condições. Meu foco agora é totalmente em meu tratamento e na minha Universidade. Mas pelo menos posso dizer que realizei um sonho e que deu certo! Ainda dá, porque mesmo eu ter me ausentado da maneira que fiz, ainda minha agência esta no rank! Mas eu não quero mais isso não. Eu vou virar Fotografa! Eu vou escrever! Eu vou me tratar. Estabilizada ficarei.

Dei início ao tratamento hoje. Não vejo a hora de poder voltar a dormir 9 horas diárias.!

O que me deixou mais feliz de ouvir de meus médicos foi: " A senhorita tem sorte por ter tanta SEDE de VIDA, porque senão, seu estado seria catastrófico agora. Aproveite este lado para se cuidar e resolver isso, pois inteligência é que não lhe falta. Se trate que você se redescobrirá a talentosa mulher que é! "

Boa sorte PP. É , é a vida!

Sentimentos em ♪♪♪♪ ♫♫♫♫

Notas musicais de meu coração.
Uma orquestra que toca insaciavelmente dentro de mim. A sensação é apaixonante.
Como se todos os medos tivessem evaporado no ar com cada toque profundo que bate em meu ser.
Me aconchego e fecho levemente meus olhos para a perfeita jornada. É como levitar, flutar sobre um campo florido, pergunto-me se é real o cheiro das flores, o toque suave do vento em meu rosto.
Sou tragada por extase. Grande poder de sensibilidade é tomado, meu corpo já não responde mais, o medo e a excitação confundem a respiração.
Descubro me Viva!
E meu corpo tem vontade própria, a minha mente domina minhas vontades...Um blust imenso, e me vejo caminhando descalça em direção do nowhere, com a melhor sensação e sentimento existido. É como seguir em direção ao infinito dançando. Me faz sorrir, me dá prazer. Não quero mais voltar. É como estar amando algo que só você pode ver, sentir, tocar, escutar, usar.
Os sinos tocam! Óh Deus, não quero voltar!
O que eu faço agora? Meu coração é colocado em uma caixa.. e não ouço mais nada!
Não, não me leve daqui! Morreria para sentir tudo novamente.. Eu devo estar sonhando. Mas como foi que eu cheguei até aqui? Faz e não faz sentido algum.

I will never give up at anyway!

Despedida da Geladeira!

A folhinha do dia 31 de janeiro disse pra se desapegar às pessoas! Agora é a vez dos bens materiais.
Começou a SALE na casa da PP. E ontem a Geladeira teve a despedida dela, com muita Pizza, Chardonnay, Rum e muitas caras e bocas!

Minutos atrás minha Geladeira querida, que gelou milhares de cervejas, bebidas alcóolicas e um monte de gostosura se foi. Foi meio que estranho ver carregando-na. Não porque eu não irei conseguir viver uns dias sem geladeira, mas sim das lembranças de quantas vezes eu a abri e quantas vezes eu preparei coisas pra ser gelada ali. A memória da construção da casa também veio a tona. A sensação de mudar pra um apartamento, casa, flat é diferente, porque você sabe que esta montando um lar, mas quando você sabe que esta desfazendo um, é completamente diferente!

Falta de parafuso na cabeça de alguém como eu a ida do tão desejado eletrodoméstico de donas de lares?! Pois sim, a PP faz de tudo! Foi um passo adiante de minha ida para a Europa!

devaneando no sorriso

Saudades de passar pela a pia da cozinha e ver aquele copo de Nescau com uma colherinha!

Prazeroso é o sorriso despertado de lembranças astronomicamente explendorosas como estas!

Mentiroso é quem diz que não se vive de memórias! Se até o falecido sempre tem algo póstumo por que em vida eu não posso memoriar gloriosos momentos?

Felizarda alma a minha! Nossa..

Este Jardim que me engana, penso que havia morrido, mas ali ainda sobrevive o fruto verdadeiramente plantado.

Talitalitola